Estudo II – A Tempestade Provocada (Jonas 1:7-12)

Por Prof. Gilvan Silva Santos




Tempestades são fenômenos naturais (causadas por temporal com um estado climático de curta ou longa duração marcado por ventos fortes como nos tornados e ciclones tropicais, trovoadas, e precipitação forte) No Mar Mediterrâneo, as tempestades ocorriam com muita freqüência; A fuga de Jonas põe em perigo o navio e toda a tripulação que estava nele Jonas não tinha como escapar de Deus. Até mesmo na Teoria dos Jogos, no Jogo de azar (pedrinhas ou pedaços de madeira marcados colocados num vasilhame), Deus controla a escolha, de modo que a sorte recaiu sobre Jonas que foi identificado como o culpado. Azarado é quem está em desobediência a Deus. Essa tempestade foi intencional e fazia parte do Plano de Deus para resgatar o “profeta fujão” de sua atitude de desobediência; Quantas tempestades por atitudes de desobediência poderiam ser evitadas em nossas vidas! Quando contrariáramos a vontade de Deus ocorre medo, problemas, depressão, desespero, inconsciência, fuga e sofrimento; A tempestade revela quem somos, assim como revelou quem era Jonas (v.8 – povo e ocupação); Nesses momentos, quase sempre, não há coerência entre o que fazemos e o que dizemos (v.9); Se Jonas realmente temesse a Deus não teria tentado fugir dEle, era um conhecimento teórico. Ele se contradiz: afirmando crer no poder de Deus e ao mesmo tempo fugindo dEle: Como confessar servir a um Deus tão poderoso e o desafiá-Lo com sua desobediência? As razões que Jonas podia eventualmente alegar para sua desobediência eram razões até explicáveis, porém não justificáveis; Mesmo conhecendo o poder de Deus Jonas se esconde no porão de um navio (lugar de solidão, lugar de escuridão, lugar de morte e de angustia, último lugar para estar, lugar de ratos); V. 10: ... “Que é isso que fizeste”?... Será essa a pergunta que as pessoas nos fazem. Será que ninguém acredita em nosso testemunho? Qual o nosso circulo de influência? Como está o meu testemunho? Precisamos de tempo para cuidar de nós. Jonas teve tempo para aliviar sua alma, mas preferia dormir profundamente: Jonas era um homem frustrado. Viveu uma época muito ruim, sob um rei que fazia o que era mal diante do Senhor (2 Re 14.24). Era um tempo de extrema pobreza, o­nde não havia diferença entre escravo e livre, ou seja, a pobreza estava socializada. Jonas se julgava melhor que os ninivitas. Era orgulhoso e preconceituoso: A falta de perdão e o orgulho estavam destruindo a vida e o ministério de Jonas, mas Deus queria trabalhar na vida dele e vê-lo cumprindo sua missão; Jonas perdera a vontade de viver. Estava estressado; oprimido; angustiado; deprimido. A desobediência à vontade de Deus nos faz perder a vontade e a razão de viver Precisamos cuidar dos problemas que afligem nossa emoção (I Tim 4.16); Muitas são as razões e justificativas que podemos ter para irmos ficar no “porão”, mas o certo é que Deus não nos quer no porão. Deus nos quer no convés, lutando para sobreviver no mar da vida; No v. 12 vemos que Jonas se predispõe a morrer. Ele diz: "tomai-me e lançai-me ao mar..." - a morte é a sua primeira opção. Sem perspectiva, ele desiste de tentar, de lutar, de crer. Ele não tinha nenhum motivo para achar que Deus o resgataria quando os marujos finalmente o lançaram no mar. Todavia, Jonas estava disposto a pagar com a própria vida para que os marinheiros não morressem. Não vemos nisso as qualidades de coragem, humildade e amor, tipificando o Senhor Jesus?

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